sábado, 7 de novembro de 2015

Feminismo

Feminismo é "odiado" por ser revolucionário, diz filósofa


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O Enem, realizado em todo o país nos dias 24 e 25 de outubro, levantou polêmica pela inclusão de temas considerados feministas pelos candidatos, em especial por uma citação da escritora Simone de Beauvoir e a frase de que “ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. O tema da redação também chamou a atenção, ao abordar a persistência da violência contra a mulher. Quase um ano antes, em entrevista ao programa Entre o Céu e a Terra, da TV Brasil, a filósofa Marcia Tiburi tratou sobre a relação entre homem e mulher ao longo da História e a construção cultural em torno do feminino. “É muito fácil falar que o feminismo é ultrapassado. As pessoas adoram falar isso porque adoram odiar o feminismo, porque ele é revolucionário. Todos os conservadores vão odiar o feminismo. Ele é para aquelas pessoas que gostam de transformações sociais, de mudanças”.
“A marca fundamental da cultura que a gente conhece é o patriarcado, a produção por parte dos homens daquilo que se chama mulher”, disse a autora, citando o livro “O Segundo Sexo”, lançado em 1949 por Simone de Beauvoir que apontava a relegação da mulher a uma posição secundária na sociedade. O livro foi referência dos movimentos feministas nos anos 1960 e 70, que estão presentes ainda hoje, defendendo a igualdade de direitos entre homens e mulheres.
(thaliuly ferreira)

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